quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Demonstrações Contábeis da Empresa Copel Distribuição

      A empresa Copel Distribuição, aumentou suas vendas externas, através da ampliação da base exportadora de produtos, destinos e empresas. Além do número de novas empresas exportadoras triplicar de 336 do ano anterior para 1.020, aumentou o número de pequenas e médias empresas entre as novas, totalizando 90% delas. 
      A diversificação da pauta obteve resultado semelhante, incluindo 600 novos produtos. Dos US$ 96,4 bilhões exportados, US$ 54,4 bilhões foram de bens manufaturados, US$ 28,5 bilhões representaram vendas de insumo e US$ 13,5 bilhões referiram-se a semimanufaturados. 
     O destino das vendas também teve um grande avanço, atingindo países que há bem pouco tempo mantinham volume de comércio pouco expressivo com o Brasil, como é o caso da Polônia, para onde as exportações cresceram 21,4%. Estes acréscimos no volume de exportações, fator que associado ao aumento do crédito especialmente no primeiro semestre do ano contribuiu amplamente para aumentar a produção industrial em 8,3%, foram de grande importância para o crescimento econômico do país e resultaram numa elevação de 5,2% do PIB .


Referências

Documentação da Empresa




terça-feira, 29 de novembro de 2016

Índices de liquidez das empresas CVC e Elektro Eletricidade S.A

A Elektro Eletricidade e Serviços S.A é uma empresa prestadora de serviço que atua na distribuição de energia elétrica no estado de São Paulo e Mato Grosso do Sul. É responsável pela distribuição em 223 municípios no estado de São Paulo e 5 municípios do Mato Grosso do Sul. Logo abaixo estão o índice geral, corrente e imediato do ano de 2015, tendo como base a publicação do balanço patrimonial.
Índice geral: 1,397
Índice corrente: 1,289
Índice imediato: 0,333
A CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A com sede na cidade de Santo André é uma empresa de prestação de serviço de turismo, compreendendo a intermediação, individualmente ou na forma agregada, vende serviços turísticos dentre eles: passagem área, transporte terrestre, entre outros. Logo abaixo estão o índice geral, corrente e imediato do ano de 2015 tendo como base o balanço patrimonial.
Índice geral: 1,284
Índice corrente: 1,189
Índice imediato: 0,018
Análise
A empresa de prestação de energia elétrica a Elektro Eletricidade e Serviços S.A possui todos os índices superior ao da empresa de prestação de serviço de turismo a CVC Brasil Operadora e Agência de Viagens S.A. O índice de liquidez geral da ênfase a situação a longo prazo da empresa senda a Elektro Eletricidade e Serviços S.A a empresa com o melhor índice. Já o índice corrente maior que 1 demonstra que existe a possibilidade para a liquidação das obrigações, sendo assim as duas empresas possuem essa vantagem. O índice imediato da ênfase na fase imediata das finanças, demostrando a impossibilidade das 2 empresas de pagar suas obrigações de forma imediata.

Referências.
Documentação da empresa
Documentação da empresa CVC



Função de controle.



CONTROLE


Sobral e Peci (2008, P. 231) menciona que “o controle é um esforço sistemático de geração de informações sobre a execução das atividades organizacionais, de forma a torná-las consistentes com as expectativas estabelecidas nos planos e objetivos."
Sobral e Peci (2008) salienta que existem 3 tipos de controle. Se diferenciam entre si, pois socorrem em momentos diferentes na operação. Segue abaixo os 3 tipos e em que momento ocorrem segundo Sobral e Peci.


Quadro 1- Tipos de controle e em que momento ocorrem.
Tipos de Controle
 Momento em que ocorrem.
Controle preventivo
Trabalha com possíveis problemas, antes mesmos de eles acontecerem. É projetado para descobrir os desvios nos insumos a fim de assegurar a reparação antes de que o processo seja iniciado (modelo proativo).
Controle Simultâneo
É o controle continuo das atividades. Tem como objetivo corrigir os problemas conforme vão aparecendo. Esse controle é reativo, pois espera o problema surgir para depois solucionar, antes que não se possa contornar.
Controle Posterior
Também chamado de controle por feedback, avalia o desempenho após a realização. Compara os padrões obtidos com os estipulados antes da realização. Sua função é detectar o motivo dos desvios, fazendo com que a próxima vez em que for realizada esse processo o mesmo problema não ocorra.


Figura 1-Processo de Controle.


Fonte: http://slideplayer.com.br/slide/9224884/


Estabelecer parâmetro de desempenho: tem como função de fornecer os métodos de avaliação que permitem medir e comparar o desempenho. Ele tem origem do objetivo e dos planos.
Medição do desempenho real: é o acompanhamento da execução da atividade. É um processo pelo qual se realiza o processo e se coleta informações, para avaliar o progresso.
Comparação do desempenho com os parâmetros preestabelecidos: nessa parte do processo o administrador compara o desempenho que havia traçado antes de iniciar o processo e avalia os problemas que ocorrem durante o processo.
Implementação de medidas corretivas: é o último passo do processo de controle, as medidas corretivas permitem que os objetivos possam ser alcançados. Não são medidas tomadas previamente pois não se sabe quais desvios irão ocorrer durante o processo (SOBRAL E PECI,2008).

Balanced scorecard

De acordo com Sobral e Peci (2008) o Balanced scorecard foi feito por Robert Kaplan e David Norton, como forma de controlar o desempenho.
De acordo com Sobral e Peci (2008, p.245)
o balanced scorecard procura alinhar a estratégia e as atividades operacionais de forma a garantir que os objetivos estratégicos sejam alcançados. Para isso, desenvolve-se um conjunto de medidas de desempenho que deverão ser controladas pela organização. [...] a partir de uma visão balanceada e integrada de uma organização, o BSC traduz a estratégia em desempenho que podem ser quantificadas e avaliadas.
Sobral e Peci (2008) diz que a perspectiva financeira visa os aspectos financeiros, usando a lucratividade, rentabilidade e liquidez. Perspectiva de clientes, avalia como os clientes veem a organização, utilizando como parâmetros a satisfação, a participação no mercado e imagem. Os processos Internos visa os processos críticos, usando a eficiência dos processos de produção e a qualidade. Aprendizado e crescimento, visa analisar como os recursos e o capital estão sendo usados.

Benchmarking

Na explicação de Sobral e Peci (2008, p.246)
[...] consiste em um processo continuo e sistemático que busca comparar práticas e métodos de trabalho de uma organização com os de outras empresas, de forma a identificar fatores que conduzam a um desempenho superior.”

            Para Sobral e Peci (2008) seu objetivo é promover do aperfeiçoamento dos processos, comparando com o desempenho das outras empresas consideradas excelentes na execução. O benchmarking encoraja as mudanças e as melhorias nas organizações. As empresas escolhidas para o benchmarking não necessariamente são as concorrentes.

Quadro 2- Modalidades do benchmarking
Modalidade
Onde é usada?
Benchmarking organizacional
É usado empresas similares na comparação, buscando a definição das melhores práticas.
Benchmarking de desempenho
Também é utilizado empresas similares, porém essa modalidade usa os parâmetros indicadores de empenho.
Benchmarking de processo
Essa modalidade usa os processos e atividades organizacionais, internamente e externamente fazendo uso dos indicadores qualitativos e quantitativos.

O benchmarking pode ser para diagnosticar os aspectos que necessitam de aprimoramento e para aperfeiçoar os métodos da sua empresa.
Efeitos comportamentais do controle na organização.
De acordo com Sobral e Peci (2008) não se pode ter o controle total das coisas, as pessoas são um fator que é difícil você ter controle, por isso até mesmo o melhor sistema de controle não conseguem garantir o controle eficaz da organização. Deve-se então considerar as seguintes potencias disfuncionais.
  • ·         Comportamento burocrático: é quando os esforços estão focados somente no item que está sob controle. Um exemplo é quando os trabalhadores se preocupam em fazer uma determinada tarefa, mas não procuram métodos para resolver problemas e melhorar a empresa como um todo.
  • ·         Comportamento tático: é quando tentam enganar o sistema de controle, é quando se estipula metas surreais e excessivas onde os funcionários podem não cumprir. Para resolver essa situação eles irão tentar manipular os dados.
  • ·         Resistência ao controle: os funcionários ficam resistentes ao controle pois perdem sua autonomia. O sistema de controle mostra os erros, ameaçando a estabilidade do trabalhador. O sistema também provoca o sentimento de competição entre os membros dessa empresa.

Tudo depende do administrador para que não ocorra esse tipo de situação. Para Sobrael e Peci (2008) é necessário que os administradores sejam flexíveis na sua utilização  e que o controle seja respeitado pelos colaboradores.

Referencia.


SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.

segunda-feira, 28 de novembro de 2016

As 4 maiores despesas operacionais do Armazém da Madeira

Pesquisa feita à empresa Armazém da Madeira situada em Blumenau/SC, procurou as cincos maiores despesas operacionais da demonstração do resultado do exercício, ou DRE.

Destacamos em vermelho as despesas operacionais.





Podemos ver que a maior despesa operacional, é a despesa administrativa, cujo engloba despesa com contabilidade, advogado, funcionários da administração, em segundo vem as despesas comerciais ou despesas de vendas como também é conhecido, cujo engloba salário de vendedores, propaganda em relação a vendas, por terceiro vem ‘outras despesas’, que são todas as despesas com relação as vendas e administração que não são previsíveis até acontecer (por exemplo, a troca de uma mercadoria vendida), já em quarto vem as despesas tributárias, que engloba, alvarás, IPTU, IPVA e assim por diante.


Agradecemos à colaboração do Armazém da Madeira por nos ceder as informações. 

domingo, 27 de novembro de 2016

Como os administradores utilizam a função de direção nas empresas.

O estudo da contabilidade e das funções administrativas ajudam o administrador a extrair o melhor de seus colaboradores. Perceberam que a motivação tem um grande poder, mas que não é tão eficaz quando o colaborador tem um problema financeiro. Nesse aspecto é que entra a contabilidade sabendo suas rendas é possível promover pequenas recompensas, já que quando os colaborares estão focados em suas atividades produzem mais e com uma qualidade melhor.  Segue abaixo uma matéria que demostra a medida de uma empresa em relação a este assunto.


 A Relação Entre A Motivação Dos Trabalhadores E A Situação Financeira

Por mais que uma empresa possua amplas políticas de recursos humanos e ofereça os mais variados benefícios, existe um ponto que é o mais relevante para a motivação dos colaboradores, o dinheiro. O gestor não pode se iludir e acreditar que o colaborador está lá só pelo desafio, ambiente de trabalho e liderança. A situação financeira também é um motivo que deve ser considerada para a retenção de profissionais.
 “A partir do momento que as situações financeiras dos trabalhadores estão comprometidas, os mesmos passam a ter foco nesses problemas, afetando diretamente na produtividade, causando uma série de danos de imagem para os profissionais e também para empresa, já que deixam de dar o retorno esperado. Nesse ponto a empresa está prestes a perder parte dessas pessoas e também pode comprometer os resultados”, explica o diretor da Bazz Estratégia em Recursos Humanos, Celso Bazzola.
Assim, as empresas devem pensar na questão financeira em ações como plano de carreira, política clara salarial, oportunidades de crescimento, além, é claro, de educação financeira. Segundo Celso Bazzola, a importância se deve por essa questão impactar nos seguintes pontos:
• Queda no rendimento no seu trabalho e resultados;
• Atinge diretamente o ambiente interno e suas relações com os colegas de trabalho;
• Aumenta os índices de absenteísmo, por causa de interesse e até doenças depressivas causadas por essa instabilidade econômica;
• Eleva o turnover na empresa, impactando nos custos com demissões e outros como treinamentos realizados, custos operacionais de contratação, etc.
“As empresas e, principalmente, a área de recursos humanos possuem papel muito maior do que operacionalizar a área, a qual considero como papel social relevante para sociedade, lembrando que políticas salariais e de benefícios tem grande importância na composição do ganho total do colaborador, porém, se não houverem orientações sobre a melhor forma de investir esses valores pode ocorrer o caos financeiro”, alerta o diretor da Bazz.
É necessária uma nova visão, o que faz da educação financeira uma tendência, tendo a área de RH que incentivar e criar oportunidade para os colaboradores. O que fará com que eles ganhem pelo resultado, mantenham o equilíbrio como forma de utilizar esse ganho adequadamente, elevando a autoestima e mantendo a produtividade, o que também garantirá os resultados para empresa.
Como mudar?
Criar um acompanhamento próximo para os colaboradores é fundamental, onde os índices no desenvolvimento e performance nos resultados são fundamentais para pessoas, portanto a análise e ação perante os indicadores individuais podem aproximar a empresa, onde as questões financeiras também serão identificadas.
Para isto, as empresas devem buscar uma solução ampla para construção desse novo cenário, não somente ter uma visão rasa de participação dos trabalhadores nos resultados e muito menos entender que questões financeiras devem ser tratadas de forma cartesiana (o que geralmente se caracteriza na oferta de crédito consignado), a mudança de comportamento desse trabalhador deve ser prioridade.
Isso deve ocorrer com um projeto de educação financeira comportamental. Outro ponto é que os ganhos não devem ser tratados sem critérios, mas sim de uma forma que o profissional possa participar diretamente do processo de evolução empresarial, auxiliando a produzir e atingir resultados e lucro para a empresa. Isso feito, todos só tendem a ganhar.

Referência.





Relação entre Receita e Lucro


Hoje iremos aprender atráves destes vídeos a relação entre Receita e Lucro.






Você pode também clicando aqui, acessar um link que explica detalhadamente a DRE de uma empresa, onde você encontra os valores da Receita e Lucro.


terça-feira, 22 de novembro de 2016

Capital Próprio e Capital de Terceiros.

Capital Próprio

  Constituir a riqueza à disposição dos proprietários. É a soma do capital social, suas variações, os lucros e as reservas. Ou seja, é aquele que se originou da própria atividade econômica da entidade, como lucros, reservas de capital e reservas de lucro. Equivale ao Patrimônio Líquido (ou situação Líquida).

Capital de Terceiros

   Corresponde ao passivo real ou passivo exigível (obrigações) da empresa e representa os investimentos feitos com recursos de terceiros. 




segunda-feira, 21 de novembro de 2016

A função de direção nas empresas

DIREÇÃO
Conforme Sobral e Peci (2008, p. 199) “[...] direção é a função da administração responsável pela orientação das pessoas para um propósito comum”.
Sobral e Peci (2008) afirma que para orientar as pessoas é necessário saber suas necessidades, motivar cada um dos participantes, liderar e criar ambientes de trabalho que possam satisfazer os colaboradores. As pessoas são complexas, difíceis de controlar e entender. Esse processo é interpessoal entre empresa e colaboradores.
Motivação
Para Sobral e Peci (2008, p.207) “a motivação pode se definida como predisposição individual para exercer esforços que busquem alcance de metas organizacionais, condicionada pela capacidade de esses esforços satisfazerem..., alguma necessidade individual”.
Para Sobral e Peci (2008, p.2009) “Essa perspectiva é representada por pensadores como Maslow, Herzberg, McClelland, entre outros.”
Segundo Sobral e Peci (2008) a teoria da hierarquia das necessidades, realizada por Abraham Maslow.  Possuímos estímulos internos, no qual ele chama de necessidades. Essa pirâmide possui 5 níveis. 
Figura 1 – Pirâmide de Abraham Maslow.


Um fator só constitui como motivação, quando uma necessidade de nível inferior estiver satisfeita.
 Teoria dos dois fatores
“Seu objetivo era identificar os fatores que causam a satisfação e a insatisfação dos empregados no ambiente de trabalho”¹
Segundo Sobral e Peci (2008, p.210)

[...] a satisfação e insatisfação no trabalho decorrem de dois conjuntos substancialmente diferentes e separados de fatores”. Fatores higiênicos referem-se ao conjunto de fatores que são responsáveis pela insatisfação no trabalho, mas que, quando observados não levam à insatisfação. [...] Fatores motivacionais que influenciam a satisfação no trabalho. Realização, reconhecimento, progresso e responsabilidade são alguns dos mais importantes fatores motivacionais.

Teoria das três necessidades
Segundo Sobral e Peci (2008) a teoria foi criada por McClelland. Para ele a motivação se divide em 3 impulsos.
A necessidade de realização: vontade de realizar metas difíceis, coisas desafiadoras e de superar os outros.
A necessidade de poder: tentativa de influenciar e controlar as pessoas, ter o comando e a autonomia sobre todos.
A necessidade de afiliação:  vontade de aproximar-se dos outros, fazer amigos e evitar discussões.
 
Liderança
 
Conforme Sobral e Peci (2008, p.216) “liderança pode ser definida como o processo social de dirigir e influenciar o comportamento dos membros da organização, levando-os a realização de determinados objetivos.”
Ao referir-se a tal assunto Sobral e Peci (2008) mostra as pesquisas que foram feitas por Kurt Lewin , onde foi descoberto 3 estilos de liderança, são elas: liderança autocrática, democrática e laissez-faire.
Estilo Autocrático: é a centralização da autoridade e tomada de decisão. Nesse estilo o funcionário tem baixa participação.
Estilo Democrático: os funcionários possuem participação na tomada de decisão. Ajuda a decidir os métodos de como conseguiram atingir as metas junto com o administrador.
Estilo laissez- faire: esse estilo de liderança dá ao funcionário total autonomia, deixo-o livre para decidir como realizar o trabalho.
Para Sobral e Peci (2008) outro estudo feito, foi de Robert Blake e Jane Mouton, a grade gerencial. Esse estudo comprovou o que as outras pesquisas tinham notado.

Quadro1-Grade Gerencial 


Comunicação.

Na explicação de Chiavenato (2006, p.443) “[...] em um mundo onde a informação é rapidamente disponibilizada e compartilhada pelas organizações, sobressaem aquelas que são capazes de transformá-la rapidamente em oportunidades em termos de novos produtos e serviços antes que outras organizações o façam.”
Ainda sobre esse assunto Chiavenato (2006) a tecnologia pode ser fácil de conseguir mas o que faz mesmo a diferença nas empresas são as pessoas.

Conflitos nas empresas.

De acordo com Vecchio (2008) não dá pra controlar os conflitos, eles podem ter um resultado positivo e administrados de forma correta. O inverso também pode ocorrer se o administrador for ignorado ou tratado de forma incorreta. Os conflitos podem fazer com que impeça a realização das metas da empresa.

Referências.
  
CHIAVENATO, Idalberto. Administração Geral e Pública: teoria e mais de 500 questões com gabarito. 1.ed. Rio de Janeiro: Elsevier,2006.

PERIARD, Gustavo. Tudo sobre a teoria dos dois fatores de Frederick Herzberg. Disponível em: < http://www.sobreadministracao.com/tudo-sobre-a-teoria-dos-dois-fatores-de-frederick-herzberg/> Acesso em: 20 nov.2016.

SOBRAL, Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e prática no contexto brasileiro. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2008.


VECCHIO, R. P. Comportamento organizacional: conceitos básicos. 6. ed, Tradução Roberto Galman. São Paulo: Cengage Learning, 2008.

A organização dentro das funções administrativas


 Uma vez estabelecidos os objetivos e as estratégias da organização, a próxima etapa do processo de administração consiste em reunir e organizar os recursos humanos e materiais da empresa para alcançar tais objetivos. A organização é uma das mais complexas funções administrativas, já que diz respeito a decisões cujos alcance e consequências são difíceis de antecipar.
            Para isso, é importante compreender e definir os principais conceitos que se fazer presentes no processo de organização, assim como apresentar suas características.

- Fundamentos da organização

            As organizações possibilitam o alcance de objetivos complexos, criando condições para superar os limites da ação individual. Mesmo que organizar e administrar possa ser considerado práticas humanas seculares, a administração, como disciplina acadêmica, procura definir as principais funções administrativas – planejamento, organização, direção e controle – devem ser vistas como esforços interligados dessa racionalização do processo de trabalho em organizações.
            O caso introdutório mostra que decisões acerca da função de organização são fundamentais para o desempenho organizacional. No caso da Parmalat, o crescimento da empresa não foi acompanhado pelas mudanças adequadas nas estruturas organizacionais. De fato, decisões sobre os critérios de departamentalização, grau de centralização, coordenação e desenho estrutural são algumas das questões presentes na função da organização.

- Organização

            É importante distinguir o conceito de organização como entidade social e como função da administração. Apesar de distintos, esses dois sentidos da palavra organização estão inter-relacionados. As organizações fazem uso da função organização para alcançar seus objetivos de forma eficaz e eficiente.
            O objetivo final da função de organizar é a criação de condições para que os objetivos estratégicos possam ser alcançados. Pelo planejamento se define o que fazer, enquanto a organização estabelece como fazer. Para Fayol, organizar é constituir duplo organismo, material e social, da empresa. Ou seja, organizar é dispor um conjunto de recursos humanos e materiais em uma estrutura, isto é, em dada ordem.
            De forma mais abrangente, pode-se definir organização como a função da administração que distribui tarefas e recursos pelo membros da empresa, que determina quem tem autoridade sobre quem, e quando e onde se devem tomar decisões. Em outras palavras, a organização é a etapa do processo de administração que agrupa e estrutura os recursos organizacionais e estabelece os mecanismos de comunicação e coordenação entre seus membros de forma a permitir que se alcancem os objetivos estabelecidos de modo eficiente.

 - O processo de organização

            Tal como as demais funções da administração, organizar é um processo de tomada de decisões. Nesse sentido, organizar é o processo de dividir, integrar e coordenar as atividades e os recursos organizacionais de forma a alcançar as metas definidas.
            A divisão do trabalho é um dos pressupostos básicos da existência das organizações, uma vez que possibilita sinergia na cooperação eficiente dos membros organizacionais na busca dos objetivos mais ambiciosos dentre aqueles possíveis de serem alcançados pela ação individual.
            A integração é uma consequência direta da divisão de trabalho e refere-se ao agrupamento e associação das tarefas, atividades e recursos organizacionais em unidades de trabalho a fim de permitir melhor coordenação.
            Por fim, a coordenação corresponde a utilização de mecanismos que buscam a colaboração entre os vários departamentos, a fim de alcançar os objetivos globais da organização.
            As decisões relativas ao processo de organizar não seguem, necessariamente, uma ordem sequencial. Os administradores já se encontram inseridos em estruturas organizacionais preestabelecidas, que devem ser continuamente redesenhadas para implementar novas estratégias organizacionais e fazer frente às mudanças ambientais.

- Estrutura organizacional

            A estrutura organizacional é o resultado final do processo de organização. Refere-se ao modo como as atividades de uma organização são ordenadas para possibilitar o alcance dos objetivos. Essa estrutura especifica os papéis, as relações e os procedimentos organizacionais que possibilitam uma ação coordenada de seus membros. Suas funções básicas são:
  • 1    Possibilitar ais membros organizacionais a execução de uma variedade de atividades de acordo com os critérios de divisão de trabalho que definem a especialização, a padronização e a departamentalização de tarefas e funções;
  • 2    Proporcionar aos membros organizacionais a coordenação das atividades por meio de mecanismos integradores como supervisão hierárquica, regras e procedimentos formais, treinamento e socialização;
  • 3   Definir as fronteiras da organização e suas interfaces com o ambiente e outras organizações com as quais interage.

As estruturas organizacionais basicamente tentam minimizar ou controlar a influência das variações individuais sobre a organização, bem como minimizar as consequências indesejáveis da divisão do trabalho.

- Organograma

Os elementos que definem a estrutura organizacional são muito complexos e difíceis de serem transmitidos aos membros internos da organização, assim como a seu público externo. Por esse motivo, os administradores fazem uso de uma forma visual de representação da estrutura organizacional: o organograma.


 Representação gráfica da estrutura de uma organização, o organograma mostra as funções, os departamentos e os cargos da organização, especificando também como eles se relacionam. Cada retângulo de um organograma representa a forma de dividir o trabalho e os critérios de departamentalização usados pela organização. Esses retângulos são dispostos em níveis que representam a hierarquia da organização. As linhas que ligam os retângulos referem-se a distribuição de autoridade ou a cadeia de comando, indicando quem está subordinado a quem.
Os organogramas são instrumentos uteis de comunicação da estrutura organizacional, mas não conseguem representa-la totalmente. Podem das a entender que todos os administradores que se encontram no mesmo nível tem a mesma autoridade e responsabilidade, e isso nem sempre é verdade.

- A organização e os níveis organizacionais

A organização é uma função da administração presente em todos os níveis organizacionais. Ou seja, a esfera de ação de todos os administradores é delimitada pela estrutura organizacional. Por outro lado, todos os administradores, independentemente de sua posição hierárquica, tem o dever de estruturar e organizar as tarefas no âmbito de sua esfera de responsabilidade.
Como mostra a figura abaixo, os administradores de topo definem o desenho estrutural da organização como um todo; os gerentes de nível tático estruturam e organizam os departamentos pelos quais são responsáveis; e os administradores operacionais definem o desenho dos cargos e as tarefas de cada atividade organizacional. Como já dissemos, todos buscam estruturas as diferentes atividades de forma a alcançar os objetivos da organização da forma mais eficiente possível.


- Elementos do processo de organização

Os conceitos e princípios básicos do processo de organização foram formulados no início do século XX por autores como Fayol e Weber. Muitos desses princípios ainda oferecem contribuições importantes para o entendimento do processo de organização. Alguns desses princípios estão presentes no processo de organização e envolvem a tomada de decisão de acordo com seis elementos:

  • 1)    Definição do grau desejável de especialização do trabalho que permita ganhos de eficiência;
  • 2)    Definição da cadeia de comando, que distribui a autoridade e a responsabilidade pelos membros organizacionais;
  • 3)    Definição da amplitude de controle ideal, ou seja, do número de subordinados sob a responsabilidade de cada administrador;
  • 4)    Definição dos critérios de departamentalização para agrupar as tarefas em unidades;
  • 5)    Definição do grau desejável de centralização do processo de tomada de decisão;
  • 6)    Definição do grau desejável de formalização das funções e tarefas organizacionais. 


  • Especialização do trabalho


A especialização influencia o aumento da produtividade, porque permite superar os limites da ação individual, simplificando as tarefas a serem desempenhadas por um único indivíduo e criando condições para que ele possa escolher as tarefas de acordo com sua capacidade, aptidão e interesses.
As organizações diferem quanto ao grau de especialização de suas tarefas. Algumas optam por dividir minuciosamente as tarefas de modo que qualquer membro organizacional – com algum grau de treinamento – possa desempenha-las, como é o caso da linha de montagem.


  • Cadeia de comando


A cadeia de comando especifica que a autoridade deve passar do topo até o último elemento da hierarquia organizacional por uma linha clara e ininterrupta, identificando quem deve responder a quem. Dessa forma, as decisões relativas a cadeia de comando da estrutura organizacional dizem respeito a distribuição de autoridade e pessoas ou unidades de trabalho na organização. 


  • Amplitude de controle


O conceito de amplitude de controle decorre da distribuição de autoridade e responsabilidade e mede o número de pessoas subordinadas a um administrador. Quando o administrador tem muitos subordinados, sua amplitude de controle é grande. Ao contrário, quando o administrador tem poucos subordinados, sua amplitude de controle é pequena.
A definição da amplitude de controle ideal, ou seja, o número máximo de subordinados que um gestor pode controlar de modo eficaz e eficientemente, é uma importante decisão do processo de organização, pois assim pode-se determinar o número de níveis hierárquicos e de administradores de uma organização.


  • Departamentalização


O departamento refere-se a uma unidade de trabalho que agrega um conjunto de tarefas semelhantes ou coerentes entre si sob a direção de um administrador. O departamento é uma designação genérica, uma vez que esses grupos de trabalho podem também ser denominados unidades, setores, gerências, diretorias, divisões, áreas de negócio etc.
A departamentalização permite simplificar o trabalho do administrador, aumentando a eficácia e a eficiência da administração.
Os critérios usados para departamentalizar devem refletir o agrupamento que melhor contribui para o alcance dos objetivos organizacionais. Os tipos de departamentalização mais frequentes são estes:

1)    Departamentalização funcional


  2)  Departamentalização por produto

3) Departamentalização geográfica

- Centralização e descentralização

Centralização significa que a autoridade, para tomar decisões, está centrada no topo da organização, enfatizando assim a cadeia de comando. Por outro lado, descentralização significa que a autoridade, para tomar decisões, é distribuída pelos níveis inferiores da organização.
O grau de centralização ou descentralização refere-se ao nível hierárquico no qual são tomadas as decisões.
As decisões acerca do grau de centralização ou descentralização dependem de um conjunto de fatores:
- Tamanho da organização.
- Ambiente externo onde ela está inserida.
- Características internas da organização.
Um conceito relacionado com a descentralização é a delegação, que é o processo usado para transferir autoridade e responsabilidade para os membros organizacionais em níveis hierárquicos inferiores.

- Formalização

As normas e os procedimentos utilizados pela organização para lidar com as contingencias ambientais definem seu grau de formalização. Em uma organização, a formalização materializa-se na quantidade de manuais, nas comunicações internas, nos códigos de conduta, na padronização de processos de trabalhos e no pouco espaço aberto para a comunicação oral. Horários fixos de trabalho, controle da hora de entrada e saída do local de trabalho, uso excessivo de relatórios, aplicação de penalidades formais, linha de produção em que uma peça passa sempre na mesma direção são apenas alguns exemplos de formalização.
Em outras palavras, a formalização é uma dimensão que se refere ao grau de controle da organização sobre o indivíduo. Ela reduz a capacidade de decisão e autonomia dos membros organizacionais, especificando a forma e os limites de atuação no lugar de trabalho e definindo, em algum grau, seu comportamento.

- Poder e estrutura organizacional

As estruturas organizacionais tem como proposito controlar as atividades da empresa e são impostas para que os indivíduos se conformem as exigências da organização. Assim, a base da estrutura organizacional reside no exercício do poder.

- Tipos de autoridade na organização
A autoridade é uma forma de poder e um conceito estreitamente relacionado com a estrutura organizacional.
A autoridade de linha é aquela típica dos gestores diretamente responsáveis, em toda a cadeia de comando, por alcançar os objetivos da organização. À medida que a organização cresce, alguns cargos e departamentos são acrescentados para apoiar os membros ou departamentos de linha ao executarem suas funções. A autoridade dos departamentos, grupos ou indivíduos que apoiam os gestores de linha, com aconselhamento e assistência em área especificas, é denominada autoridade de assessoria


- Tipos e fontes do poder

A autoridade não é a única manifestação do poder nas organizações. O conceito de poder é mais abrangente que o conceito de autoridade, visto que pessoas sem nenhuma autoridade tem, as vezes, muito poder na organização. Quem tem autoridade tem poder, porém, nem todo poder deriva da autoridade.
Com base nessa definição clássica, é possível destacar diferentes tipos de poder. O que distingue um tipo de poder do outro é a relação de dependência entre o detentor do poder e os possíveis receptores do poder:


  • ·         Poder coercitivo: deriva da percepção do receptor sobre a capacidade do detentor de poder punir ou recomendar sanções. Quando isso acontece, as pessoas podem modificar seu comportamento por receio de serem castigadas.
  • ·         Poder de recompensa: variante positiva do poder coercitivo, já que resulta da capacidade de recompensar os outros, influenciando o comportamentos destes pelo controle de sistema de retribuição (por exemplo, salários, bônus).
  • ·         Poder legitimo: decorrente da posição hierárquica detida, ou seja, da posse de autoridade formal. É o caso do poder detido por membros organizacionais em níveis hierárquicos superiores.
  • ·         Poder referente (ou carismático): associado a uma imagem altamente favorável, o que faz com que os outros acreditem e admirem suas ideias (por exemplo, lideres, heróis militares).
  • ·         Poder de competência: resulta de competências, conhecimentos e aptidões distintivas. A relação entre consultor e ‘cliente’ organizacional deriva da percepção de que o primeiro tem competências necessárias que podem ajudá-lo a superar os problemas organizacionais.


- Espaços e formas de manifestação de poder

Para a maioria dos estudiosos organizacionais, o sistema legitimo da autoridade é tido como aceito e não problemático. No entanto, eles também reconhecem que outros recursos de poder – por vezes ilegítimos – são usados nas organizações. A seguir, apresentaremos algumas perspectivas contemporâneas sobre o papel do poder no contexto organizacional.

·         A estrutura informal das organizações. Geralmente, a estrutura informal refere-se as relações interpessoais na organização que afetam as decisões internas, mas que nem sempre são reconhecidas ou representadas no organograma. Por exemplo, o poder de secretárias ou assistentes no acesso ao executivos de uma empresa não pode ser ignorado por quem trabalha na organização, mesmo que não encontre a representação formal no organograma.

·         A estrutura política das organizações. Uma vez que os membros organizacionais tem interesses e agendas divergentes e, por vezes, conflitantes, é impossível ignorar a natureza política das organizações. Política pode ser definida como o processo de mobilizar poder em determinado contexto, seja este público ou organizacional. Em muitas situações, a política pode se sobrepor aos canais formais de autoridade e poder. Para ser eficaz, o administrador deve mapear os principais atores políticos na organização, de forma a avaliar seu poder e o das pessoas com quem interage.

·         A ilegitimidade da autoridade formal. Marx, argumentava que os interesses de classe, derivados das relações concernentes a propriedade e ao controle dos meio de produção, determinavam as estruturas organizacionais. Por outro lado, Weber, como responsável pela definição de autoridade, reconhecia que as organizações já incorporavam uma estrutura de dominação em seu funcionamento. Autoridade, estrutura, ideologia, cultura e técnica estão saturadas e imbuídas de poder, mesmo que a literatura gerencial considere a face oculta do poder da estrutura formal da organização como algo aceito e legitimo.

·         A legitimidade do poder. As perspectivas contemporâneas de poder não o tratam apenas como um recurso conveniente, manipulável e fácil de definir, em uma estrutura formal ou informal da organização. Ao contrário, enfatizam que todos os atores organizacionais operam no âmbito de uma estrutura de dominação – uma rede de relações de poder – que amarra e limita as opções de ação tanto para dominados quanto para dominadores.

- Desenho estrutural das organizações

O desenho estrutural de uma organização consiste num conjunto de decisões sobre os elementos estruturais analisados anteriormente com o propósito de definir uma estrutura adequada à estratégia e ambiente da organização.
As estruturas organizacionais refletem diferentes usos da cadeia de comando na departamentalização.
Além dos departamentos, nas estruturas organizacionais são definidos os canais por onde fluem a autoridade e a comunicação.

  • ·         A estrutura funcional

A estrutura funcional é resultado do critério de departamentalização mais logico e intuitivo, já que se refere a agregação de tarefas de acordo com a função organizacional – marketing, finanças, recursos humanos, operações, entre outros. Dessa forma, trata-se de um critério de agrupamento baseado na similaridade das tarefas, habilidades, uso de recursos e conhecimentos necessários para o desempenho de cada função.


  • ·         A estrutura divisional


Quando as empresas começam a diversificar os produtos, as tecnologias e os mercados em que estão presentes, torna-se necessária a criação de departamentos (divisões) capazes de lidar com esse novo contexto. Surge assim a estrutura divisional, que agrega as tarefas em diferentes unidade semiautônomas segundo o objetivo para o qual concorrem: produtos, mercados ou clientes.


  • ·         A estrutura matricial


A estrutura matricial apresenta-se como um modelo hibrido que procura conjugar as vantagens da estrutura funcional com o melhor da estrutura divisional. Em uma lógica funcional e vertical, a estrutura matricial agrega os especialistas em cada área funcional, permitindo extrair o máximo da divisão do trabalho. Em uma lógica divisional e horizontal, pode alcançar, nos aspectos críticos do negócio, uma coordenação orientada para os objetivos globais da organização e melhor adaptação ao ambiente.


  • ·         Estruturas em rede


Em uma estrutura em rede, a divisão do trabalho pode ser visualizada em termos de conhecimento, em que os trabalhadores ou os departamentos organizacionais são definidos pela expertise que oferecem para a organização. A fim de superar os limites da divisão de trabalho e fortalecer a coordenação, a estrutura em rede faz uso de equipes multifuncionais, que podem ser permanentes ou temporárias. Por exemplo, equipes autônomas de trabalho, que se agrupam em trono de linhas de produção e montagem, podem ter uma natureza mais permanente, enquanto equipes de desenvolvimento de novos produtos duram até que tal produto seja lançado no mercado. O ponto comum é que as equipes reúnem vários tipos de trabalhadores que contribuem com conhecimentos diversificados e operam sob escassa supervisão. 


- Modelos organizacionais

O modelo organizacional é uma forma genérica estrutural que pode ser assumida por uma organização. Esse modelo depende das características internas da organização e do contexto no qual opera.
O modelo mecanicista é o mais próximo do tipo ideal burocrático de Weber e caracteriza o tipo de organização em que predominam tarefas de natureza rotineira. Essa rotina e previsibilidade fazem com que as organizações procurem imitar o funcionamentos padronizado de uma máquina. O foco está na hierarquia e no uso da cadeia de comando, em detrimento de comunicações laterais e mais espontâneas. Nesse contexto, as pessoas tem pouca autonomia, e as relações interpessoais tendem a ser formais.
Ao contrário, o modelo orgânico é característico de organizações ágeis e leves, capazes de responder de forma rápida e criativa aos desafios ambientais. Em vez de uma máquina, essas organizações procuram imitar um organismo vivo, mais flexível e dinâmico em sua capacidade de resposta e adaptação. Esse tipo de organização prioriza e incentiva o conhecimento e as competências de seus funcionários, dando espaço para a manifestação de iniciativas e para a criatividade individual.

·         Características estruturais dos modelos mecanicista e orgânico:



- Condicionantes da estrutura organizacional



SOBRAL, Filipe. Administração: teoria e pratica no contexto brasileiro. Prentice Hall – 2 ed. 2013.